domingo, 7 de novembro de 2010

FAZENDO A ESCOLHA CERTA

Em época de eleição é natural que surjam algumas dúvidas na população em face do cenário político e as muitas propostas apresentadas pelos postulantes aos cargos públicos. E diante dessa situação há uma dúvida insistente entre os evangélicos, qual a posição da minha igreja neste cenário? O que ela ganha ou perde com isso? E estes questionamentos acabam dividindo as opiniões e muitas vezes enfraquecendo os relacionamentos. De uma forma ou de outra, lado “A” ou lado “B”, as posições tem sido muito carregadas de paixão.
Não é uma tarefa fácil decidir sem qualquer passionalidade e ao mesmo tempo não ficar em cima do muro. Mas, essa decisão deve ser cautelosa e cada um precisa ter a sua própria escolha, sem ser consciência para outrem. Buscar uma opinião na mídia é um tanto perigoso, porque ela quase na sua totalidade é passional. Então, nós temos uma missão nada fácil, mas não devemos nos eximir do exercício de nossa cidadania, isto sem colocar em risco nossa cidadania do céu.

Hoje tem crescido a militância política no meio evangélico e isto só revela que as igrejas têm um interesse na política e buscam a proteção do estado. A maioria não tende ser apolítica e assim  posicionam-se pelo lado “A” ou “B”. A postura dos discípulos de Jesus deve ser de total entrega a obra de salvar  pessoas para Jesus e com uma postura política isto se torna complicado, pois nos mais diversos partidos e grupos políticos há pessoas sedentas da salvação.
A Igreja de hoje segue os ensinos de Jesus e da igreja primitiva, tendo base suficiente para evitar qualquer militância política. A igreja apostólica cumpriu sua missão cristã sob as estruturas arbitrária e tirânica de Roma e não tomou postura de revolta contra o império romano. Jesus disse que o Seu reino “não é deste mundo” e que, os Seus “ministros” não levantariam bandeiras políticas (João 18:36). Um posicionamento político ou partidário por parte da igreja traz dificuldades para a pregação do Evangelho Eterno a todas as pessoas indistintamente (Mat. 24:14; Apoc. 14:6) ( Alberto R. TIM, RA, 2006).

“... É um engano de vossa parte o ligar vossos interesses com qualquer partido político, dar o vosso voto com eles ou por eles. Os que ocupam o lugar de educadores, de pastores, de colaboradores de Deus em qualquer sentido, não têm batalhas a travar no mundo político. Sua cidadania se acha nos Céus. O Senhor pede-lhes que permaneçam como um povo separado e peculiar. Ele não quer que haja cismas no corpo de crentes.” Fundamentos da Educação Cristã. 478- 479.

Nós cremos e aceitamos um estado laico de fato, ou seja, a separação entre Igreja e Estado. No caso do nosso país, esta é uma condição constitucional. Nem a igreja deve interferir nos negócios do estado, como este não atrapalhará os trabalhos da igreja. Cremos também que só é possível haver harmonia num estado laico se mantivermos uma postura denominacional apolítica, Independentemente de regime ou partido. Porque? Porque somos dicípulos de Jesus, imitando-O em tudo, até no lidar com as autoridades.

Esta não é uma posição de neutralidade e sim de ter em mente de forma clara qual é nosso alvo maior. Com uma visão meramente terrena seremos apaixonados pelas coisas deste mundo e fatalmente esqueceremos as do Reino de Deus, que deve ser a nossa principal paixão. Deus há de cumprir seu plano de salvação, apesar dos muitos partidos e regimes políticos que há no mundo.

Assim sendo, quero convidá-lo a buscar uma orientação sábia e perfeita, ou seja, buscar a Deus em oração por nós e pelos governantes terrestres. Creio que um momento como este e num mundo tão conturbado, a melhor postura nossa deve ser a de humilde intercessor diante de Deus, rogando em oração para que Ele sim, de fato e de direito tome as rédeas do nosso mundo para que terminemos a pregação que o Seu Filho nos confiou. Nossa tarefa principal e a unica que devemos executar com passionalidade é a fazedores de discípulos. Proclamadores do evangelho eterno.  Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século. Mat. 28: 18-20.

Ai devemos nos alegrar e nos aprontar para o seu glorioso retorno. Esta atitude nos põe na rota do nosso alvo maior que é a eternidade. Essa é a única escolha certa que temos que lutar de corpo e coração para que muitos possam fazê-la. “Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.” FILIPENSES 3:20. Esta é a escolha certa, segura e feliz! Vamos pois avante discípulos de Jesus!

Pr. Geovan Mendes

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

JESUS, O ÚNICO MODELO DE DISCIPULADO A SER IMITADO!

O trabalho do discipulado na igreja não é algo além das possibilidades humanas, é simplesmente seguir o exemplo de Jesus o qual deixou como modelo a ser seguido.Deus só pede o que temos condições de executar. Imitar Jesus como o unico modelo de discipulado é também o unico caminho do êxito no cumprimento da missão que Ele nos confiou. 

Recebemos muitas instruções para nosso trabalho, de um estudo dos métodos de trabalho de Cristo, e Sua maneira de Se aproximar do povo. Na história dos evangelhos temos o registro de como Ele trabalhava por todas as classes, e de como, ao trabalhar nas cidades e aldeias, milhares eram atraídos para junto dEle, a fim de Lhe ouvir os ensino.1
A tarefa de um mentor envolve uma relação entre o líder e seguidor que se prepara para a uma função. É verdade que o termo mentor não aparece na bíblia, mas Jesus fez o trabalho de um mentor. É uma tarefa relacional e um processo holístico porque abrange a pessoa por completa: corpo, alma e mente. Cristo viveu isto na sua relação interpessoal e de forma precisa com os seus discípulos. O trabalho de um mentor é mais completo que de um acadêmico. O mentor ensina modelando e dando exemplo de vida.2

Jesus fazia um trabalho pessoal e dedicado. Ele agia como deve ser um verdadeiro mentor. É indiscutível a maneira como Jesus desenvolveu seu ministério e de como ele discipulou. Mas, muitas vezes, infelizmente preferimos criar novas maneiras ao invés de imitá-lo. Como afirma Ellen White, “Somos tardios em avaliar quanto necessitamos de compreender os ensinos de Cristo e Seus métodos de trabalho.”3

... cometem o erro de pensar que o sucesso depende de arrastar uma grande congregação pelo aparato exterior, anunciando depois a mensagem da verdade em estilo teatral. Isso, porém, é empregar fogo comum, em lugar de fogo sagrado ateado por Deus. O Senhor não é glorificado por essa maneira de trabalhar. Não por meio de notícias sensacionalistas e dispendiosas exibições, que há de Sua obra ser levada a cabo, mas seguindo os métodos de Cristo. Creio que ela está sendo generosa com este pensamento, porque a verdade é que somos mais propensos a tentar concertar o que Jesus fez do que segui seu bem sucedido exemplo. White fala mais uma vez, só que agora de forma mais incisiva;4

O que Jesus fez e como, está relatado nos evangelhos. Mas, de forma sucinta e profunda ele deixou bem claro a missão da igreja em Mateus 28: 19,20: “ide, portanto, fazei discípulos

Jesus veio a este mundo com o propósito de morrer, e em sua jornada para a cruz dedicou sua vida na formação de alguns discípulos, os quais foram comissionados a proceder da mesma maneira, para que, pelo processo de reprodução, o Evangelho do Reino alcançasse os confins da Terra. de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século”. 5



O estilo de vida do Filho de Deus foi o modelo a ser imitado por todos os seus seguidores — princípio claramente expresso na ordem de "fazer discípulos de todas as nações". A forma, é claro, fica condicionada aos dons de cada indivíduo e ao papel de cada pessoa na sociedade onde está inserida; no entanto, cada pessoa que crê em Cristo é chamada a desempenhar um papel condizente com sua vocação e estilo de vida.6



Lamentavelmente, poucos entendem o que isso significa, especialmente quando diz respeito ao viver diário. Muitas pessoas em posição de liderança na igreja não têm a menor idéia do que seja ensinar alguém a observar e a guardar tudo o que Jesus ordenou. Nesse sentido, não causa surpresa o fato de tantos crentes não conseguirem ir muito longe em sua peregrinação de fé, nem aprenderem a desenvolver o potencial de seu ministério.7

Gostaria de concluir sem muitos comentários, creio que não há espaço diante do exposto, desta forma vou deixar mais uma pérola de Ellen White:

Tomai tempo para ensinar, para dar estudos bíblicos. Fazei com que os pontos e textos se fixem na mente dos ouvintes. Deixai-os fazerem perguntas, e respondei-as da maneira mais clara, mais simples possível, de modo que a mente possa apoderar-se das verdades apresentadas... Ensinai como Cristo ensinava; estudai-Lhe o exemplo, os métodos de ensino...8

Está ai, agora é só refletir e confrontar com o que nós estamos fazendo como discípulos de Jesus, ou não somos discípulos dEle?


Pr. Geovan Mendes
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1 Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2003,) CD-ROM.

2 Roger L. Smalling, LIDERANÇA CRISTÃ, Princípios e Prática (s.e. 2005), p. 15.
3 Ellen G. White, Evangelismo (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2003,) CD-ROM

4 Ibiden
5 LeRoy Eims, A Arte perdida de fazer discípulos(Belo Horizonte,MG:Editora Atos 2002), citado por Robert E. Coleman em nota de apresentação deste livro.
6 Ibiden
7 Ibiden
8 Ellen G. White, Evangelismo, (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2003,) CD-ROM.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

DISCÍPULO DEVE FAZER DISCÍPULOS

"Todos os teus filhos serão ensinados do Senhor; e será grande a paz de teus filhos" (Isa. 54:13).

         Queridos, vivemos em um tempo que devemos trabalhar forte para que possamos influenciar aqueles que estão a nossa volta para salvação. De forma que sejam outros discípulos servindo a Deus. Deve ser o nosso alvo diário. Para isso devemos melhorar em muito nossa comunhão diária com Deus e trabalharmos muito mais para Deus, onde estudamos, trabalhamos, moramos e especialmente dentro de nossas casas.
        Como um corredor olímpico passando a tocha, o patriarca Moisés procurou desenvolver fé naqueles que o seguiam, de forma que eles fossem capazes de também assumir a tocha da liderança, no meio do povo, na tribo, na família ou de forma mais direta na sua casa. Através das mensagens de Moisés vemos muito claro que o lar é insubstituível como lugar em que pais e filhos devem desenvolvem fé em Deus e viverem essa fé de forma prática. A grandeza de um povo depende da fidelidade à Palavra do Deus no lar, no convívio da família.
        Em toda a Bíblia vemos a preocupação de Deus em preparar as crianças para receberem uma herança de fé de seus pais e avós. No livro de Deuteronômio vemos estes ensinos que mais a frente também é reforçado por Provérbios e em Efésios. Todos esses oferecem direção, subsídio e esperança para que os líderes e pais se tornem discípulos capazes de amadurecerem e discipularem os que estão sob sua influencia e em especial os filhos, para que estes sejam também discípulos seguidores de Jesus.
        Em cada casa de verdadeiros discípulos de Jesus deve ser uma escola de discípulos. Cada igreja também deve ser uma escola de líderes capazes de discipular e ministrar uns aos outros, especialmente os que estão necessitados do evangelho da salvação.
       “É na prática das obras de Cristo, ministrando como Ele ministrou aos aflitos e sofredores, que formamos caráter cristão.” Beneficência Social 301. Não podemos esperar que a obra de ministrar esteja a cargo somente de uns poucos (pastores e anciãos). Deus chamou todos s seus seguidores a ministrar aos que precisam. “Dirão alguns: "Não sou pastor; não sei pregar ao povo." Podereis não ser capazes de pregar, mas podeis ser evangelista, ministrando às necessidades daqueles com quem entrais em contato; podeis ser a mão auxiliadora de Deus, trabalhando como trabalhavam os discípulos;” Serviço Cristão 147. “Anjos das cortes, celestiais estão ao lado de todos os que fazem o serviço de Deus, ministrando aos seus semelhantes.” Nos Lugares Celestiais 295.
        Precisamos viver o ensino de Jesus, cada discípulo fazendo outros discípulos, começando pelos de casa. Multiplicando-se como ministros do evangelho e abreviando a volta de Jesus. Desta forma amigos, vamos transformar nossas igrejas e lares em escola de discípulos, preparando aqueles que estão a nossa volta para o breve retorno de Jesus.
Reflita sobre isso e ore ao senhor sobre.
Pr. Geovan Mendes

segunda-feira, 15 de março de 2010

DISCIPULADO PRÁTICO



“Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado”. 2Co 12:15

Para fazer discípulos é preciso investir tempo para com Deus e em favo de quem nós estamos dicipulando. Discipular é gastar-se e deixar-se gastar em prol do irmão. Existe uma barreira para esta dedicação ser uma realidade, é a barreira é o egoísmo.
Fazer discípulos é travar uma grande batalha por aqueles a quem o Senhor nos confiou. É interceder em oração pelos irmãos e ficar ao lado, como exemplo, até que o caráter de Cristo faça parte da vida do outro. Fazer discípulos é animar o coração do cansado e ensiná-lo a encontrar descanso aos pés da cruz de Cristo. Mas, para que tudo isso aconteça precisa ser um discípulo de Cristo primeiro.


Vou deixar algumas perguntas para que cada um faça uma reflexão pessoal e veja onde se encontra no discipulado de Jesus:
• É possível fazer discípulos quando o trabalho escolar é sua maior prioridade e Deus é secundário?
• O que fazer para ir além do sonho acadêmico?
• É possível fazer discípulos sentado relaxadamente na poltrona de casa, várias horas por dia, assistindo o big brother ou outra coisa semelhante?
• Como podemos ir além do comodismo moderno para cumprir o IDE de Jesus?
• É possível fazer discípulos quando o trabalho secular é o seu deus e não resta tempo para mais nada com o verdadeiro Deus?
• Como ir além do secular?
• É possível fazer discípulos sem sofrer um pouco a dor do outro? Como ir além da falta de sensibilidade?
• O que podemos fazer para sermos de fato discípulos de Jesus? Eu posso me considerar um discípulo de Jesus, do jeito que vivo?
• Se não sou de quem é a culpa?
• Como eu posso praticar o discipulado de forma plena na minha vida hoje?

Deus quer ver você sendo um discípulo que não mede esforços para terminar a obra que Ele nos confiou. Ore e se entregue a ele de forma completa e sincera!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Sacrifício do Discipulado.



A maioria de nós gosta de estar com pessoas importantes. Encontrar um chefe de Estado, um ministro do governo ou uma celebridade nos dá um assunto de

conversa muito desejado. Conhecer alguém importante, ou até mesmo encontrar alguém que conheça uma pessoa importante, de certa forma parece nos dotar de um halo de glória. Parece um desejo natural subir a escada social em vez de permanecer próximos à base. Os discípulos de Jesus não eram exceção a essa infeliz característica humana.

Alguns discípulos e parentes também esperavam alcançar um status. Mas Jesus tratou de revelar para eles o verdadeiro status de um seguidor dEle.

“Então, se chegou a ele a mulher de Zebedeu, com seus filhos, e, adorando-o, pediu-lhe um favor. Perguntou-lhe ele: Que queres? Ela respondeu: Manda que, no teu reino, estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita, e o outro à tua esquerda. Mas Jesus respondeu: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu estou para beber? Responderam-lhe: Podemos. Então, lhes disse: Bebereis o meu cálice; mas o assentar-se à minha direita e à minha esquerda não me compete concedê-lo; é, porém, para aqueles a quem está preparado por meu Pai.” Mt 20:20-23.

 Essa atitude nos faz lembrar Is 14:12-14, que fala da queda de Lúcifer.

Em lugar de prometer aos discípulos prosperidade material e status social, Jesus os preparou para um tipo diferente de realidade: Segui-Lo é um assunto custoso.

Na verdade o discipulado de Jesus tem um custo conforme Mc 8:31-38

Em seu famoso livro O Custo do Discipulado, Dietrich Bonhoeffer, jovem teólogo alemão martirizado pelos nazistas em 1945, enfatiza que a graça divina não vem a baixo custo. Declara que seguir a Cristo não é uma coisa fácil de se fazer. Inevitavelmente, envolve sofrimento. Assim como Cristo disse que Ele “devia sofrer”, o mesmo devemos nós experimentar. Se quisermos nos identificar com Ele em Sua vida, devemos também fazer o mesmo em Seu sofrimento e morte.

“Suportar a cruz não é uma tragédia; é o sofrimento que é fruto de uma submissão exclusiva a Jesus Cristo. Quando vem, não é por acidente, mas por necessidade....

Só um homem... totalmente dedicado ao discipulado pode experimentar o significado da cruz. A cruz está lá, desde o início, ele só precisa tomá-la; não é necessário sair e procurar uma cruz por si mesmo, nem há a necessidade de perseguir deliberadamente o sofrimento. Jesus diz que todo cristão tem sua própria cruz esperando por ele, uma cruz destinada e designada por Deus” (Dietrich Bonhoeffer, The Cost of Discipleship, p. 98).

Que cruz Deus lhe deu para levar? Quanto custou a você seguir a Cristo? Se sua resposta for “Nada, realmente”, talvez você precise examinar mais detidamente sua experiência como discípulo do Mestre.

Lição da Escola sabatina, nº10 -  2º trimestre de 2009.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Pais-discípulos


Olá amigos, estive por um tempinho em descanso, mas estamos de volta para em 2010 continuarmos com o discipulado de Jesus. Desejo um novo ano cheio de bênçãos e uma maior consagração de cada um de nós ao Senhor Jesus.


Hoje vou postar uma mensagem muito significativa para todos, especialmente para os pais que querem ter filhos vitoriosos. Quando eu era criança meu pai, um bom homem, mas com pouca instrução, quando me encontrava e meus irmãos fazendo algo errado, que ele também fazia, então dava uma bronca e falava: “façam o que digo e nunca o que faço”. Aquilo sempre foi contraditório para mim. Muitos pais esquecem que seus filhos os copiam em muito. Então, para o discipulado ter êxito você precisa primeiro ser um discípulo, daí a necessidade dos pais serem e assim discipularem seus filhos pelo exemplo, preparando-os para a vida eterna.

Pais-discípulos

Jesus ordenou Seus seguidores a irem a todos os lugares e fazer discípulos. Anteriormente, Ele havia definido o que entendia por discípulo.

Que princípios bíblicos ajudam a definir a missão do lar cristão? Mat. 28:18 e 19; João 8:31; 13:35; compare com Deut. 6:6-9

Discípulo é alguém que segue o ensino de seu mestre (João 8:31). Este tipo de discípulo compartilha as verdades sobre Cristo com outros que as absorvem. em outro lugar, Jesus definiu os discípulos como pessoas que sabem amar os outros (João 13:35). Por esta definição, o ato de fazer discípulos significa ajudar as pessoas a se tornarem indivíduos que amam a Deus e amam as pessoas.

Pais formadores de discípulos. A família é um lugar natural para transmitir as ordens de marcha de Jesus. Os pais têm a missão de atrair os filhos a Jesus e convidá-los a ser discípulos dEle. As definições de ser e fazer discípulos se aplicam ao lar cristão. A família é o lugar mais natural para que os filhos absorvam verdades e valores. Também é na família que os filhos recebem as primeiras mensagens sobre o amor. Uma relação de amor com pais que amam apaixonadamente a Jesus e trazem esse amor para o seu relacionamento com os outros também aumenta a probabilidade de que a criança cresça amando Jesus e os outros. Essa criança está apta a ser mais bem-sucedida com seus próprios filhos e muito provavelmente formará amizades que levem naturalmente a um testemunho frutífero.

Qual é a condição prévia para os pais antes de tentarem guiar espiritualmente os seus filhos? Deut. 6:5 e 6; compare com Deut. 6:18.

Por que é mais importante criar os filhos para conhecerem um Salvador perfeito do que criar filhos perfeitos? Pense em sua experiência pessoal com as boas-novas do evangelho. Que testemunho de fé você gostaria que seus filhos conhecessem?


Lição da Escola Sabatina  Nº 5- 1º Trimestre de 2006.