segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A QUEM JESUS CHAMA PARA O DISCIPULADO?


Marcos 1: 16-20




Olá amigos, quero deixar mais uma reflexão sobre o discipulado, para ajudar um pouco mais na  compreensão do que é ser discípulo de Jesus.

Parece que em nossos dias vivemos uma crise de compromisso com Deus em sua igreja, muitos tem negligenciado o chamado de Deus, limitando o seguir a Jesus a meramente o congregar. Muitos estão, ou inertes ou fazendo algo meramente por fazer, mas, não estão cumprindo uma ordem superior do seu chamado, do “ide e fazei discípulos”.
Os que realmente são obedientes a grande comissão de Jesus, o são porque compreenderam o significado de ser um seguidor fiel, um discípulo de fato.
Podemos falar que Jesus sempre observou aqueles que Ele chamou para sua obra salvadora. Então, veremos alguns pontos no chamado que Jesus faz em Marcos 1:16-20. observemos que o comprometimento é imediato, nos indicando que cada um que aceita este chamado assim deve proceder.


Caminhando junto ao mar da Galiléia, viu os irmãos Simão e André, que lançavam a rede ao mar, porque eram pescadores.Disse-lhes Jesus: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Então, eles deixaram imediatamente as redes e o seguiram. Pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes. E logo os chamou. Deixando eles no barco a seu pai Zebedeu com os empregados, seguiram após Jesus. Marcos 1: 16-20


Aqui vemos as caracteristicas dos homens e mulheres que Deus desafia. Jesus viu aqueles homens  e percebeu quem eram. Ele ver a quem chamar e devemos ver quem é O que nos chama, pois a nossa missão não é de homens.

Analisemos  as peculiaridades daquelas pessoas que  Jesus chamou:


1) CHAMOU PESSOAS COMPROMETIDAS. Não eram eruditos e nem teólogos, mas pessoas simples, dispostas ao trabalho, dispostas a assumir responsabilidades E COMPROMISSOS. Não eram pessoas ociosas. Não eram pessoas que estavam em busca de receber alguma coisa.
Em Mateus 14:34, Jesus fala do sal que perde o seu sabor, mas, continua sendo sal, embora não cumpra mais a sua função. O sal sem sabor se refere aos cristãos que não pagam o preço do compromisso. Se conformam com uma vida cristã anêmica, não geram frutos espirituais porque não apresentam bom testemunho ao mundo que os cercam. Você acha que esse tipo de pessoa é ridicularizada pelos que vivem à sua volta? (Mt 18:7).
Qual o motivo que Deus chamou pessoas simples?
Porque a obra dEle não é complexa, é muito simples. Basta você aceitar, obedecer e ele dará os meios para a execução. Mas, muitos servem a pessoas e não a Deus. As pessoas complicam a obra de Deus.


2) CHAMOU PESSOAS COM SEDE DE DEUS. Não eram meramente religiosas, mas ansiavam pelo o reino de Deus. “Achamos o Messias” gritaram e o seguiram pra valer, esqueceram do que deixaram.
Achar o Messias é aceitá-lo, servi-lo e obedecê-lo fielmente.


3) CHAMOU PESSOAS COM AMBIÇÃO. Eram pescadores, dispostos a enfrentar o mar. E Jesus aumentou a expectativa deles mostrando que o mar, agora seria o mundo; e os peixes, seriam os homens e mulheres. Pescadores são pessoas valentes, dispostas a enfrentar as ondas e as tempestades. Jesus sabia que estas pessoas seriam excelentes discípulos. Valentes e fiéis.


4) CHAMOU PESSOAS CAPAZES DE ACEITAR DESAFIOS. Ser discípulo de Jesus é aceitar os desafios da obra missionária, e não viver pensando só em si….nem casa para morar eles tinham, e Jesus não lhes prometeu nada, a não ,ser um lar eterno.
Foram chamados para dar e não para receber. Muita gente vai à Igreja só para receber algo material...


Então, de maneira sintética vemos que estes homens não eram ao olho terrestre pessoas extraordinárias, mas estavam dispostos a aceitar “A MISSÃO...”. E se formos como estes discípulos, obedientes ao chamado, não viveremos a crise de compromisso dos dias de hoje.
Lembre-se, se você não está fazendo nada para Deus, nada será sua recompensa e continuará a servir a nada. Deus não chama ociosos, mas pessoas laboriosos e audaciosas em sua causa de salvação .


“Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós?...” Isaías 6:8


Se você pode responder a esta pergunta, pode servir a Deus como um discípulo na seara do Senhor. Seja uma pessoa simples e siga as ordens do Mestre e verá uma grande e maravilhosa atuação do Espírito Santo em sua vida. Simples assim.
Que Deus te abençoe ricamente nesta vida de discípulo!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

MATEUS 28:19a UMA ORDEM MUITO CLARA!

A missão vai além do que se pode imaginar. Trazer as pessoas para o reino de Deus e mate-las firmes, capazes de trazer outros, ou seja, multiplicar-se. Deus tem uma maneira certa para realização da sua obra e foi esta maneira que Jesus deixou como modelo para ser seguido quando aqui esteve. Ele preparou um grupo de uma forma muito especial, para que este pudesse ter condições de fazer a sua obra, e fazê-la nos moldes que Ele estabeleceu.
Então vamos dá uma olhadinha em Mateus 28:19a e assim poderemos entender um pouco sobre a missão dada por Jesus aos seus discípulos. Façamos uma pequena análise interpretativa do texto de Mateus baseado na língua de origem.
A primeira parte de Mt 28.19, no original grego aparece assim:

πορευθέντες οὖν μαθητεύσατε πάντα τὰ ἔθνη (poreuthentes oun Matheutésate panta ta ethne ).

Vamos então significado separadamente destas palavras:

πορευθέντεσ = POREUTHENTES – Deveis ir! Ou Ide!

οὖν = OUN – Portanto ou Pois. É uma palavra de ligação.

μαθητεύσατε = MATHEUTÉSATE – Fazei discípulos, ou
seguidores, ou aprendizes.

πάντα τὰ = PANTA TA – A todos.

ἔθνη = ETHNE – “Nação” "povo".

Então a tradução fica desta forma:
“Ide, e fazei discípulos de todos os povos”.


Observemos que a palavra inicial é um imperativo. É uma ordem clara e é o sentido original das palavras de Jesus. Foi desta forma que os discípulos entenderam as palavras do Mestre naquele momento.
Os verbos ‘ir ’e ‘fazer’, nos deixam uma ordem muito definida. Não foi para agregar pessoas à igreja simplesmente que Jesus nos enviou, mas unicamente para fazer discípulos de todos os povos, assim como ele nos fez seus discípulos.
Quando entendemos o que diz o texto bíblico e vemos o que acontece em nosso dias, nos parece que Jesus está implorando que façamos este favor para Ele. Esta é uma missão salvadora para quem a cumpre e para que a recebe. Fazer discípulos é nossa missão e deve ser a base de todas as nossas estratégias.
Se olharmos como temos realizado a obra do Mestre e compararmos com os discípulos na igreja primitiva, vamos achar que ao longo dos anos ela perdeu o significado ou mudou de dono.
Creio que seja por isso que a evangelização dos povos esteja tão atrasada, o fazer discípulos, conforme a ordem recebida inicialmente está sendo esquecido. Falta o reconhecimento da ordem e a pronta obediência!
Li certa vez um artigo de autor desconhecido, que trazia a seguinte informação:
“Por que os muçulmanos, que começaram a pregar cerca de 600 anos depois do Apóstolo Paulo, já alcançaram 1/5 da população mundial, enquanto nós evangélicos, temos apenas 550 milhões aproximadamente?...
Será erro de cálculo? Ou de Estratégia? Será falta de dinheiro? (...).
Não! É falta de Fé! De Amor! De Obediência! De Compromisso com Deus e com
Sua Palavra. Obediência vem antes de estratégias, métodos ou dinheiro. Ao ouvir Jesus falar, seus discípulos não receberam suas palavras com o sentido de: “Olha, talvez seja bem que vocês comecem a pregar primeiro em Jerusalém e depois em todo o mundo”. Não! Foram palavras fortes como de um general, passando ordens aos seus subalternos, os quais não podem questionar, senão simplesmente obedecer.”
“Foi assim que Paulo recebeu esta ordem, pois ele respondeu: “Porque, se anuncio o Evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta esta obrigação, e ai de mim se não anunciar o Evangelho.” (I Co 9.16)

Será que estamos cumprindo de fato o discipulado de Jesus? Quantas pessoas estamos discipulando para o Reino de Deus?
Deve-se Levar em consideração a vida da igreja primitiva, com seu modelo de discipulado, vida em comunidade e missão. Ela entendeu ‘fazer discípulo’, por isso buscava o crescimento, integração e qualidade de vida espiritual de cada novo converso à fé de Jesus Cristo. A igreja primitiva praticou o ensino de Jesus de forma muito pratica e a risca, ou seja, a igreja levou a sério o método de Jesus. Discipulando aqueles que iam entrando na igreja e os reunia em pequenos grupos visando o cumprimento da missão dada pelo mestre e trazendo segurança à fé dos conversos. Seguindo este caminho ela alcançou um índice de crescimento sem igual, além da alegria que havia entre os novos crentes como também na comunidade em que estava estabelecida. Simples assim, seguindo sem maiores invenções o que Jesus deixou como receita par todos os cristãos, a igreja vivia em comunidade e experimentava a alegria do discipulado.
“As primeiras obras da igreja foram vistas quando os crentes procuraram os amigos, parentes e conhecidos e com coração transbordando de amor contaram a história do que Jesus era para eles, e do que eles eram para Jesus.” Testemunhos Para Ministros, págs. 167 e 168.

Pr. Geovan Mendes

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

UMA DECISÃO MAIS QUE RADICAL

UMA DECISÃO MAIS QUE RADICAL - Lc 9:57-62

Seria tão bom se todas as pessoas que ouvissem o chamado de Jesus aceitassem de forma sincera, seguindo-O com disposição e compromisso.
Mas, porque nós não o seguimos de pronto? Uma pergunta difícil de obter resposta, até mesmo porque a resposta é pessoal. Mas, quando olhamos Lucas 9:57-62, vemos que na hora que ouvimos o chamado do Mestre, nós imediatamente estabelecemos nossas próprias condições. Na verdade as condições devem ser estabelecidas por quem o chama. Desta forma entendemos que o chamado de Jesus não é simplesmente para sermos discípulos, mas Ele quer nos transformar e dá-nos a vida eterna, para isso Ele precisa nos redirecionar a Deus completamente. Se não tomarmos uma decisão muito séria dispondo-nos a mudar de rumo, de atitude e de postura de vida, não poderemos ser discípulos.
Se não formos os discípulos que Ele precisa, não só compromete a missão como também nos leva a ruína. Se não terminarmos a obra da pregação do evangelho ou a postergamos, continuaremos a viver neste mundo mau e deteriorado.
Daí o motivo pelo qual Jesus estabelece condições para o discipulado, pois Ele não quer comprometer a missão da pregação do evangelho do Reino. Essas condições verificam a disposição do seguidor em se tornar um discípulo de fato comprometido por completo na missão de salva almas. Não deveríamos pregar sem antes sabermos se somos verdadeiramente seguidores de Jesus, pois tudo isso influi na execução da obra.
Nem todos os seguidores de Jesus podem ser chamados de discípulos. Para ser um discípulo é preciso está cônscio da decisão muito séria que deve-se tomar. É uma escolha para a vida eterna ou não, por isso deve ser bem ponderada.
É preciso uma negação definitiva e uma obediência determinada.
Hoje alguém é considerado cristão mesmo que haja pouco ou nenhum sinal de progresso no discipulado. Não era assim na Igreja primitiva. Naquele tempo, o discipulado envolvia a dedicação total do discípulo e assim a obra crescia cada vez mais em todos os lugares.

A tendência dos nossos tempos é de satisfação instantânea e dedicação em curto prazo, oração de respostas rápidas e resultados também rápidos, com um esforço mínimo, sem comprometer o conforto e o bem-estar de cada um. Parece até que Deus existe só para nos atender.
Mas, não existe discipulado fácil e instantâneo. O discipulado só tem dia para começar, ele nunca termina. Este estudo nos leva a refletir se realmente somos ou não discípulos de Jesus.
Então, vejamos como Jesus apresenta este discipulado para os que queriam segui-lo.

Indo eles caminho fora, alguém lhe disse: Seguir-te-ei para onde quer que fores.Mas Jesus lhe respondeu: As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.” 57, 58.
“A outro disse Jesus: Segue-me! Ele, porém, respondeu: Permite-me ir primeiro sepultar meu pai. Mas Jesus insistiu: Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos. Tu, porém, vai e prega o reino de Deus.” 59,60.
“Outro lhe disse: Seguir-te-ei, Senhor; mas deixa-me primeiro despedir-me dos de casa. Mas Jesus lhe replicou: Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus.” 61,62
.

De forma sucinta vamos ver cada um destes possíveis discípulos:

a) verso 57,58 - Jesus nota que a decisão daquele homem em segui-lo foi sem refletir no preço a ser pago. Ao falarmos que vamos seguir a Jesus, devemos está certo de que é uma decisão mais que radical. Será que estamos preparados para aceitar um nível de vida sacrifical por amor a Cristo?

b) verso 59,60 - A segunda pessoa queria seguir a Jesus, mas primeiro resolver seus negócios, cuidar dos interesses da sua família. Isso é natural em cada um de nós, só pensamos neste mundo e pouco no porvir. Aquele homem que representa muitos de nós seguiria a Jesus quando lhe fosse conveniente. Você ainda está relutando para ser um discípulos de Jesus? Lembremos que o chamado não é só para ser,mas também para fazermos discípulos.

c) verso 61,62 – O terceiro candidato a discípulo de Cristo estabelece uma condição, do ponto de vista humano muito plausível. Mas, a resposta do Mestre mostra que aquele homem tinha um problema: seu coração estava voltado para a sua casa e não para o seu Mestre. Jesus viu que logo ele estaria olhando para trás e então voltaria. Há ainda hoje muitos candidatos na mesma condição. Pergunto-lhe: o seu coração também está dividido? O que é prioridade na sua vida?


CONCLUSÃO

Então me diga ser um discípulo de Jesus é ou não uma decisão mais que radical? Para aqueles que gostam de seguir o caminho do ensino da “crença fácil”, as exigências radicais de Cristo podem parecer excessivas e absurdas, mas não são, pois Ele sabe o que há em nosso coração e quer nos purificar para estarmos aptos para o seu Reino. Muitos que não querem tomar essa decisão (mais que radical) dentro do propósito de Jesus vão no decorrer do caminho desanimando com a caminhada. Depois de percorrerem uma pequena distância, e o caminho se tornar mais íngreme e áspero, eles revelam-se como meros seguidores e que o fazem por interesses temporal. Isto ocorreu com um grupo de discípulos que está registrado em João 6:66 que diz: “Daquela hora em diante, muitos dos seus discípulos voltaram atrás e deixaram de segui-lo”. Jesus está procurando pessoas de valor, que não voltem atrás, não importa o preço do discipulado. Homens e mulheres que tomem uma decisão mais que radical: ser um discípulo de Jesus num mundo que anda na contra mão de Deus. E ai você vai ou não vai ser um discípulo do Mestre da Salvação? Ele está te aguardando!

Pr. Geovan Mendes

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

RENÚNCIA, O CAMINHO PARA O DISCIPULADO.

RENÚNCIA, O CAMINHO PARA O DISCIPULADO – Lucas 14:25,26,27,33

Grande multidão acompanhava Jesus, sempre disposta a receber uma bênção temporal ou momentânea. Não é de hoje que buscamos satisfação imediata de nossos desejos. Mas, Deus quer ir além, não quer simplesmente realizar nossos desejos imediatos, pois o sonho de Deus é nos tirar deste mundo e nos levar para um mundo totalmente restaurado e perfeito. Não é algo como “fast food”, mas algo duradouro, eterno e pleno.
Mas, a multidão que ali se encontrava não conseguiu visualizar esse propósito divino. Para salvar e restaurar a multidão, Jesus precisa advertí-la de algumas coisas. Então, ele chama atenção da multidão, pois ele queria transformá-la em discípulos verdadeiros e comprometidos com a salvação.
Ser um discípulo de Jesus é muito mais que professar um credo, é segui-lo com uma disposição tão verdadeira que a renuncia seja o caminho, a rota. Sem a disposição de viver uma vida de renuncia viveremos como crianças reclamando e chorando por um ‘presente’ ou um ‘doce’, que representa nossa busca constante por bênçãos momentâneas e temporais. As vezes colocamos até como condição para segui-lo caso Ele não nos atenda. Temos que nos definir, estamos seguindo-O como discípulo para aprendermos dEle e vivermos um dia na eternidade com Ele ou queremos viver um mar de maravilhas temporais aqui e mais nada?
Jesus chama a multidão para decidir o que ela vai querer.observemos os textos de Lucas, 14:26,27e33:
“Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo.
Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo”.


A renuncia é imprescindível para alguém que deseja realmente ser discípulo de Jesus. Viver uma vida de renuncia é abrir mão de alguns desejos pessoais e temporais em favor de algo maior, eterno.
1º) Se alguém vem amim... É uma questão de escolha.
A palavra ‘aborrecer’ não é odiar, mas é amar menos do que a Jesus. Parece estranho, mas é verdade, o sentimento de apego exagerado a alguém tem feito alguns decidirem por outro caminho ao invés do discipulado de Jesus. Muitos não podem ser discípulos por causa do amor demasiado à família, aos amigos e aos muitos outros tipos de apegos terrenos e materiais.
2º) Toma a cruz e vir após mim... É uma condição.
Não somos cidadãos deste mundo, apesar de vivermos nele. Seguir a Jesus implica em morrer para este mundo e até correr risco de vida. Para seguir a Jesus, nosso EGO precisa morrer; é priorizar o Senhor perante tudo; inclusive diante de si mesmo.
Muitas vezes com nossas atitudes egoístas e terrenas falamos assim pra Aquele que é nosso Mestre: venha atrás de mim, não vá à minha frente. Muitos confundem- se nos propósitos de Deus. Alguns querem interpretar o chamado para o discipulado e se lançam a fazer o que querem segundo o que entendem (interpretam do seu jeito e gosto), e daí sofrem e querem culpar a Deus ou alguém. Amigos, se queremos ser discípulos temos que tomar a cruz.
Às vezes pedimos para Deus tirar nossa cruz, achamos que Deus é injusto colocando uma cruz pesada demais. Tudo isso é porque queremos viver como se fôssemos cidadãos deste mundo, mas nosso reino não é daqui.
3º) Renunciar tudo quanto tem...
A renúncia é uma guerra constante e diária, nossa natureza pende para as coisas da carne, se não estivermos dispostos a viver uma vida de renúncia, não teremos a vitória sobre o pecado e não poderemos ser discípulos de Jesus
Você está entrando em um caminho que não tem mais volta, em uma guerra que somente voltará os vencedores, os que decidiram renunciar!!
Quantas vezes cultivamos ainda os velhos hábitos? Achamos que dá para ser discípulo do nosso jeito, por exemplo: meus palavrões, a minha velha ganância, a minha velha crítica, o meu velho “pavio curto”, “minha carreira profissional a qualquer custo”, “Eu sou assim mesmo”. Será que podemos viver do nosso jeito e ainda falarmos que somos discípulo de Jesus?
Deus quer que sejamos conhecidos como seus discípulos, com uma grande incumbência, uma maravilhosa missão, mas não poderemos ser se não fizermos a vontade do Grande Mestre. Isto equivale dizer que temos de renunciar nossas próprias idéias, nossos pensamentos e vontades e passar a fazer aquilo que o Senhor Jesus manda.
Assim, podemos dizer que só seremos verdadeiramente discípulos se renunciarmos de fato, pois sem uma vida de renúncia poderemos ser qualquer outra coisa menos seguidor de Jesus.
Pr. Geovan Mendes